De certo que se pode referir a como um tratado oficial, mas nada mais do que isso. Fora os traços das aguerridas revoltas quilombolas de Palmares e os trabalhos nos engenhos, pouco se sabe sobre a vida dos escravos em Alagoas. O contexto urbano é, portanto, desprezado. Suas obras servem como uma fonte preciosa de dados, apenas. Cremos que um tema original como esse expõe uma das linhas mais obscuras da historiografia alagoana.
O que é a Family Romance?
O livro de Seierstad revela: Uma menina entra na livraria. Talvez tenha 12, ou 14 anos. Um xale lácteo e sujo com flores vermelhas cobre-lhe a cabeça e os ombros. É pequena demais para usar a burca, que é reservada para depois da puberdade. Mansur normalmente os põe para fora. Ela rapidamente enfia o moeda no bolso do vestido e obre metade do rosto como o xale sujo de flores vermelhas. Ela o fita com um dos olhos. Uma bochecha tem cicatrizes de feridas antigas de varíola. Moscas da areia deixaram-lhe marcas na testa.